Um grupo do Hospital Dante Pazzanese traz a resposta para essa pergunta em estudo publicado na mais recente edição do Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery. O artigosedimenta a noção de que o uso de ultrassonografia para o mapeamento de veia safena é capaz de reduzir significativamente o número de complicações em safenectomias para a cirurgia de revascularização do miocárdio.
Organizou-se um ensaio clínico com 151 pacientes, divididos em dois grupos: em um deles, utilizou-se a ultrassonografia para determinar a localização prévia da veia safena; já no grupo controle, a safenectomia foi realizada sem o emprego da ultrassonografia. Os pacientes foram avaliados quanto à necessidade de incisão na perna contralateral e complicações da ferida operatória no 1°, 5° e 30° dia pós-operatório.
Observou-se menor necessidade de incisão de ambas as pernas e de complicações da ferida operatória no grupo em que foi realizado o mapeamento prévio da veia safena, com uma importante significância estatística.
O estudo está disponível na íntegra no site do Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery, pelo link: http://www.bjcvs.org/pdfRBCCV/v33n2a14.pdf
Outros artigos desta edição estão disponíveis em: http://www.bjcvs.org/index
Referência
1. Lopes FC, Oliveira OWB, Moreira DG, Santos MA, Oliveira JLR, Cruz CB, et al. Use of Doppler ultrasound for saphenous vein mapping to obtain grafts for coronary artery bypass grafting. Braz J Cardiovasc Surg. 2018;33(2):189-93.
2. https://www.youtube.com/watch?v=o-0op08cUrk