No início do século 20, os exames pré- operatórios das cirurgias cardíacas consistiam somente no exame clínico do cirurgião com o estetoscópio, Raio X de tórax e eletrocardiograma. O diagnóstico duvidoso levava à morte de pacientes durante as cirurgias, enquanto os médicos tentavam explicar as doenças que encontravam no intraoperatório.
Em 1929, um jovem de 24 anos ainda residente de Cirurgia Cardiovascular, chamado Werner Forssmann, começou a se questionar se seria possível uma concentração maior de drogas dentro do coração com injeção direta em uma de suas câmaras ao invés da injeção na circulação periférica. Como o médico alemão não obteve autorização para realizar tal procedimento em um paciente, resolveu por tornar-se ele mesmo o primeiro a se submetido. Com a ajuda de uma enfermeira, uma sonda vesical e um aparelho de Raio X, o cirurgião realizou o primeiro cateter venoso central registrado por fluoroscopia, sendo o cateter localizado no átrio direito. Na época, foi ridicularizado por colegas e pela comunidade, acabando por largar suas pesquisas. Somente depois da Segunda Guerra Mundial, a técnica voltou a ser estudada por cientistas americanos e em 1956, Forssmann foi agraciado com o Nobel de Medicina, juntamente com os cientistas Cournand and Richards.
Confira mais no link: http://discovermagazine.com/2015/dec/16-crazy-heart